Matrículas em disciplinas isoladas do PPGEAN no semestre 2023/2

03/07/2023 10:35

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ecossistemas Agrícolas e Naturais (PPGEAN) informa que, entre os dias 20 e 21/07/2023, estará aberto o período de inscrições para matrículas em disciplinas isoladas no semestre 2023/2.

Os interessados devem:

COMPROVANTE DE VACINAÇÃO CONTRA O COVID-19:

Se a documentação enviada estiver completa, conforme solicitado acima, a partir do dia 31/07/2023, a Secretaria do PPGEAN irá cadastrar o interessado no CAPG, gerando uma matrícula de aluno em disciplina isolada. Imediatamente após a geração desse vínculo, o interessado deverá seguir as instruções da página https://setic.ufsc.br/vacina/ e apresentar os comprovantes do esquema vacinal completo contra o COVID-19. Esta comprovação deverá ser realizada até 20/08, dia imediatamente anterior ao início das aulas. Essas são determinações da Resolução Normativa N.º 01/2022/CPG/UFSC, e das Portarias Normativas 429 e 462/2022/GR.

Observações:

  • Conforme o artigo 50 do Regimento do PPGEAN, é permitido matricular-se em apenas uma disciplina por período letivo e acumular no máximo seis créditos em disciplinas isoladas.
  • Alunos de outros programas de pós-graduação da própria UFSC interessados em cursar disciplinas isoladas no PPGEAN devem seguir os procedimentos das secretarias dos seus cursos de origem. Sugerimos utilizar o formulário do PPGEAN (caso a secretaria do curso de origem não disponibilize similar) para coletar a assinatura do professor responsável pela disciplina desejada e, em seguida, enviá-lo à secretaria do curso de origem para a execução da matrícula no CAPG (nós, do PPGEAN, não temos acesso aos registros dos alunos de outros programas para realizar esta matrícula).

Sementes crioulas de Frei Rogério para aumentar a segurança alimentar na Amazônia

30/05/2023 20:35

Sementes crioulas selecionadas, mantidas e gentilmente doadas pelo agricultor,  guardião de sementes e  parceiro do PPGEAN-UFSC/Curitibanos,  Gerson Mauro  Fertig, de Frei Rogério, fazem parte de uma iniciativa que visa resgatar o cultivo de variedades de milho indígenas bem como de outras variedades crioulas de arroz de sequeiro, feijão, entre outras nas comunidades tradicionais da Floresta Nacional (FLONA) – Tapajós, no Sudoeste do Pará, uma das mais tradicionais Unidades de Conservação de Uso Sustentável do ICMBio, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. O objetivo principal é assegurar e ampliar a segurança alimentar nessas comunidades e ao mesmo tempo resgatar o cultivo e manejo de variedades tradicionais ou crioulas por parte dessas comunidades. A iniciativa esta sendo conduzida pelo docente do PPGEAN Prof. Miguel Pedro Guerra, conta com a colaboração da Profa.  Karine L. dos Santos.  Prof. Miguel está participando de um projeto denominado “Polo de Bioeconomia da Amazonia”, financiado pelo SEBRAE, coordenado pelo Museu da Amazônia (https://mucamazonia.org), que opera sob concessão da Ama Brasil – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) voltada à preservação do patrimônio histórico, artístico e ambiental atrelado ao desenvolvimento cultural e social da Amazônia.

Nas instalações do MuCA está  sendo estabelecida uma coleção de germoplasma de sementes de variedades tradicionais e o modelo pretende operar com guardiões e multiplicadores de sementes em cada uma das 29 comunidades tradicionais da FLONA-Tapajós.

O agricultor Gerson Fertig cultiva, preserva e distribui mais de 200 variedades de milho, feijão, arroz, girassol, ervilha e outras variedades crioulas. Sementes crioulas são produto do manejo e seleção por pequenos agricultores por longo tempo e são adaptadas a ambientes variados, mais nutritivas e mais tolerantes à condições ecológicas e de solo limitantes, bem como ao ataque de pragas e doenças.  Essas sementes são mais adequadas à praticas agroecológicas de manejo e geram maior independência em relação à insumos externos às comunidades. Iniciativas desse gênero têm sido estabelecidas e ampliadas na América Latina, África e Ásia objetivando aumentar a diversidade agrícola em cultivo, manter e distribuir as sementes tradicionais,  garantir e ampliar a segurança alimentar das comunidades beneficiadas e gerar excedentes para a comercialização e processamento alimentar.